A SINESTESIA COMO FULCRO DA METAPOESIA DE MANOEL DE BARROS EM "O LIVRO DAS IGNORÃÇAS"
A SINESTESIA COMO FULCRO DA METAPOESIA DE MANOEL DE BARROS EM O
LIVRO DAS IGNORÃÇAS
Edina Teixeira Belai Ginez
Magali Cristiane Ferreira Novais
Renato Cardoso de Moraes
RESUMO: Neste estudo apresentamos uma das belas faces do signo poético de Manoel de Barros se desenha pela virtude da sinestesia. Em o “Livro das Ignorãças”, os poemas metalinguísticos sustentam-se também por meio desse recurso de linguagem. Embora o notável estilo, nunca a poética de Barros se viu estreitada na seringa das convenções verbais. Ao contrário, ela instaura um novo espaço-tempo em que a palavra sofre um processo de neutralização antes de ser outra vez fecundada, e agora, por um gérmen de nova ordem. Potencializada, nesse outro universo semântico, a palavra eclode em tons e cores da realidade reinventada.
Palavras-chave: Manoel de Barros, sinestesia, metapoesia.
A SINESTESIA COMO FULCRO DA METAPOESIA DE MANOEL DE BARROS.pdf (112,3 kB)