A SINESTESIA COMO FULCRO DA METAPOESIA DE MANOEL DE BARROS EM O LIVRO DAS IGNORÃÇAS

05/03/2013 11:56

SYNESTHESIA AS FULCRUM FOR MANOEL DE BARROS’S METAPOETRY IN      

   O LIVRO DAS IGNORÃÇAS

 

Edina Teixeira Belai Ginez[1]

Magali Cristiane Ferreira Novais[2]

Renato Cardoso de Moraes[3]

 

 

 

RESUMO: Neste estudo apresentamos uma das belas faces do signo poético de Manoel de Barros se desenha pela virtude da sinestesia. Em o “Livro das Ignorãças”, os poemas metalinguísticos sustentam-se também por meio desse recurso de linguagem. Embora o notável estilo, nunca a poética de Barros se viu estreitada na seringa das convenções verbais. Ao contrário, ela instaura um novo espaço-tempo em que a palavra sofre um processo de neutralização antes de ser outra vez fecundada, e agora, por um gérmen de nova ordem. Potencializada, nesse outro universo semântico, a palavra eclode em tons e cores da realidade reinventada.
 

Palavras-chave: Manoel de Barros, sinestesia, metapoesia.


ABSTRACT: In this study we show one of the beautiful sides to Manuel de Barros’s poetic sign is formed by the virtue of synesthesia. In “Livro das Ignorãças”, the metalinguistic poems are sustained also by this linguistic resource. Although his style is note worthy, never has his poetry been restricted by verbal conventions. On the contrary, it sets a new time-space in which the word suffers a neutralization process before being once more fertilized, this time, by a new type of germ. Potentiated, in this other semantic universe, the word explodes in shades and colors of the reinvented reality.


Key-words: Manoel de Barros, synesthesia, metapoetry.

 

A SINESTESIA COMO FULCRO DA METAPOESIA DE MANOEL DE BARROS.PDF (144,5 kB)

 

 



[1] Egressa do curso de Letras da UNEMAT, Campus de Tangará da Serra.

[2] Discente da Graduação em Letras da Universidade Federal de Rondonia, campus de Vilhena.

[3] Mestre do Programa de Estudos Literários da UFMT.